28.11.06

fui até ao São Luiz...



A pedido de uma querida amiga... lá me arrastei entre chuva e ventanias até ao lançamento do livro do J. L. Peixoto. Não só(!) tive a batalha da vida com um guarda-chuva desarticulado, que nem Napoleão teria estratégia suficiente para vencer estes ventos cruzados( ...já para não falar nos buracos e poças de água da nossa estimada Lisboa), como fui assolada por um ataque de tosse que nem um tuberculoso no seu esplendor faria melhor.

Pelas leituras e respectiva apresentação do "Cemitério de Pianos", o romance promete.
J. L. Peixoto pela simplicidade temperada de timidez e uma "certa falta de jeito" cativa o público, sempre muito mais exigente com as suas palavras escritas, do que propriamente com o que o escritor improvisa "à laia" de apresentação do seu livro.
Gosto do título, ilustra bem o que é a vida. Cada tecla que deixa de tocar, menos um som que nos acompanha, menos uma nota para improvisar ao longo do dia...cada corda que parte, um cenário ideal rasgado...cada pancada no verniz preto, estala na alma a cortiça que nos protege...e a pouco e amiúde se chega ao fim, destapado e sem voz .

1.11.06

China: Previsões

Prometo que depois ponho cá as fotografias...mas ou encontro a máquina e não tenho o cabo de ligação, ou tenho o cabo e não encontro a máquina, se tenho a máquina e o cabo, não tenho carregador, se tenho o carregador, não tenho o computador...ai que dor!

China: Consolação

Ir a Pequim e não "apanhar" trânsito significa que:

a)Estamos na Cidade/País/Continente errado.
b)Fomos confundidos com um macaco e comeram-nos os miolos.
c)Morremos e na outra vida virámos peixinho de oceano.



Conclusão: A Calçada do Carriche, o Túnel do Grilo, o IC-19 e a A5 em hora de ponta são a benção da velocidade. A palavra "trânsito" devia ser proíbida neste País...

China: Alerta


Lembram-se daquela: "Eu fui à China de bicicleta e no caminho encontrei a minha neta...pisquei-lhe o olho..."lalala-ra-la-la-la. É MENTIRA! Recentemente considerados a "geração recibo verde", acrescento "engandos de sempre": estive na China, garanto-vos que era impossível encontrar a neta e muito menos de bicicleta. A única forma de marcar um encontro com alguém de bicicleta é enviar coordenadas, ser atropelado por um autocarro, provocar a queda de uma árvore, um embate de setenta carros, partir o vidro de uma loja, haver uma explosão nos esgostos da cidade e fazer uma sessão de fogo-de-artifício no local combinado.
Nota: mesmo assim não é garantido.