30.5.08

Feriados para quê?

Tomei consciência que muito brevemente iremos ter dois feriados numa semana. Não estava à espera e até fiquei nervosa, diria mesmo transtornada. Um deles até calha a uma sexta-feira...incomoda-me o facto de o fim-de-semana ser prolongado...mas pior é o de terça-feira, esse é que me deixa à beira da guilhotina...uma autêntica sentença de morte à segunda-feira. O que eu gosto de segundas-feiras, dou por mim aos domingos a pensar nunca mais é segunda-feira, até conto as horas para ouvir o "gritinho matinal" do despertador.
2, two, deux, dva: feriados! Até estou deprimida...o que se faz numa sexta-feira 13, em casa? Não tem a mesma graça que dar uso ao seguro automóvel, que desmagnetizar o único cartão MB que tinha saldo, de deixar cair o telemóvel num sanitário público, entre outras possibilidades que tornam a vida mais colorida.
Não me conformo.

27.5.08

Que chova mais que nós gostamos!


Estão tão farta...tão fartinha - sei que nós lusitanos gostamos de diminutivos, coisas pequeninas...pouco visíveis (não se dá nas vistas que é feio!) - tão... que nem sei que adjectivo, verbo ou substantivo se pode encaixar no enfarte de espírito com que ando. De manhã aguenta-se a histeria de um despertador que faz questão de nos lembrar que estamos vivos a horas perfeitamente dispensáveis...lá nos entregamos à vida com muito jacto de água na encefálica.
Sai-se de casa a pensar na Primavera...chove, está frio, os pássaros ou estão mortos ou sofrem de rouquidão aguda e anda tudo triste com cara de farda de Staline....e segue-se mais um maravilhoso dia de trabalho onde o relógio encrava a cada segundo, como se do Sol dependesse...esse safado.

Adoro a rotina...tanto como a palavra quotidiano. Sinto-me amarrada a uma cadeira em frente a uma natureza morta, como se o melhor já tivesse passado.

3.5.08

A tia confessa...

A tia está contente. A tia gosta de todos: do Baguito, do Ico, da Catarina e da "estreia" Ema (a mana do Ico). A tia continua à espera dos outros sobrinhos que estão em estágio nas barrigas das amigas e quer mais sobrinhos e sobrinhas, muitos. A família da tia está a encolher...e a avaliar pelos descarrilamentos da vida da tia...nem com muita Branca-de-Neve com fermento a coisa vai. A tia espera que tenham uma vida gira e agitada de filhos e amigos, que não consigam sentar todos à mesa, que não sobrem lugares vazios.
Conselho de tia nova: à mesa tenham sempre mais pessoas que cadeiras.